Estilos de liderança

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por Ronaldo Lundgren.

Estilos de liderança

Existem variados estilos de liderança. Cada um com suas vantagens e desvantagens. Conhecer bem você mesmo é fator primordial para identificar o estilo que melhor se encaixa às suas características. Vamos tratar de 3 estilos neste post.

Coercitivo ou autoritário

Quem manda sou eu. Você obedece. Se eu precisar de sua opinião, eu pergunto. Você não executou a tarefa como eu mandei. É sempre a mesma coisa. Até quando vou tolerar suas faltas?!

estilos de Lideranca

O estilo coercitivo é exercido pela vigilância constante e por observações críticas. Provoca medo nos funcionários, uma vez que a liderança é exercida  com as ferramentas de punição a postos.

Vantagens: Em situações de emergência, o estilo coercitivo tende a funcionar bem. Por não haver muito tempo para convencimento, mandar fazer é mais fácil.

Desvantagens: Caso esse estilo seja utilizado com frequência, ele vai causar inibição dos funcionários, pelo receio de serem criticados. Prejuízo ao bom ambiente de trabalho.

Dirigente

Baseado na autoconfiança que a experiência proporciona, o líder dirigente é visionário, com foco no longo prazo, estabelecendo direções claras para a sua equipe. Sem deixar dúvidas do que espera de cada um.

Vantagens: Motivação dos funcionários. Cooperação entre os integrantes da equipe. Estímulo à iniciativa e criatividade. Descentralização com delegação de poder.

Desvantagens: A delegação de poder pode acarretar descontrole de prazos e requisitos a serem atingidos. Não é o estilo mais adequado para momentos de crise.

Democrático

O estilo democrático busca o consenso para a execução das tarefas. Depois de definido o que fazer (qual o objetivo), parte para tirar o melhor da equipe, compartilhando ideias, ouvindo sugestões, criando o comprometimento.

Vantagens: Ideal para a criação de ambientes de alta performance. Ao compartilhar o processo decisório, angaria o comprometimento de todos os envolvidos.

Desvantagens: Necessidade de mecanismos de controle mais frequentes. A divisão de tarefas por consenso pode criar um tipo de “especialização” entre os funcionários, onde fulano sempre recebe a parte mais fácil. Não é aconselhável para equipes inexperientes, pelo risco de prejudicar o resultado final.

Por Ronaldo Lundgren

Possui graduação pela Academia Militar das Agulhas Negras; é Mestre em Estudos Estratégicos pelo US Army War College; e Doutor em Ciências Militares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.

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